Adoramos nos apaixonar: não importa por quem, onde ou quando. 'Amar' esta no topo da minha lista de prioridades essa estação.
Passa primavera e sua majestade, verão e suas cantigas, outono e sua hombridade, inverno e seus poemas, e em todos nos apaixonamos.
Na primavera flores desabrocham e a vida submerge, mas nada amo mais que ti, meu amado Um. No verão há alegria em minha alma e sorrisos ao léu, mas nada amo mais que ti, meu amado Dois. No outono folhas tornam-se bailarinas ao canto do vento, só mais mil e um motivos para amar-te cada vez mais, amado Três. No inverno recolho-me a minha morada e do frio faço calor, tudo isso por ti, que esquenta meu coração e alma, és meu sol e minha amada, Quatro.
No café da manhã, em vez de torradas, queremos paixão flamejante, no almoço, em vez de feijão, queremos grãos de cortesia imersos em mel e no jantar, fingimos jejum e assaltamos a geladeira, mas queremos amor embaixo das cobertas.
Enlaçamos nossos amados com garras, presas e pastilha sabor morango e os escondemos em um bolso apertado ao peito, junto ao coração. Rugimos desvairados em sua ausência e ronronamos de amor em sua presença. Fazemo-nos afáveis e domesticáveis, fingindo não ser fera. Penteando a juba com graxa e tratando dos chifres com lixas de unha.
Somos feras, poetas e apetite quando se trata de amor.
Eu amo.
Tu amas.
Ele ama.
Nós amamos.
Vós amais.
Eles amam.
E continuem a conjugar esse verbo um vez mais, por um motivo simples e banal: adoramos nos apaixonar.
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